Olá pessoal...
Hoje venho postar uma história real que nos foi enviada pro email, por uma de nossas leitoras que por sinal também é redatora do Colcha, nossa querida amiga Than.
Essa é a história real de seu avô, o qual vem contando e repassando para todas as gerações de sua família a anos e que sempre emociona a todos, e nós ficamos felizes, pela Thânia compartilhá-la conosco e assim podemos levá-las até vocês.
O recém-nascido.
Sábado, 31 de janeiro de 1976, aproximadamente 9:30hrs da manhã.
Apesar da noite mal dormida, em razão de febre incomoda, ele saiu para comprar um jornal. A distância entre sua casa e a banca era de uns 100 metros e o sol estava convidativo.
Cinco minutos depois estava de volta. Não estranhou o portão entreaberto, pois assim o deixara. O que o surpreendeu foi o aparecimento de uma sacola – dessas de promoção de casas comerciais - , que fora colocada no terraço durante a sua curta ausência.
Notou um ligeiro movimento na sacola. E, ao mesmo tempo, pareceu-lhe ouvir um gemido. Recusou-se a aceitar a idéia, procurando convencer-se de que era um fraco miado...quem sabe um pequeno latido?
Abriu a sacola e confirmou seus temores.
Estarrecido, deparou com uma criança recém-nascida, coberta apenas por um pedaço de pano. Levou-a imediatamente para dentro de casa. E, ainda atônito, chamou a esposa.
Esta atendeu o seu chamado e a cena deixou-os bastante chocados.
O bebê, ainda sujo de sangue, com as perninhas roxas e o cordão umbilical denunciava que o parto não fora feito por um profissional. Bem à vista, um hematoma num dos bracinhos e sinais de unhas no pescoço.
O recém-nascido, do sexo feminino, gemia, tremia, tinha o olhar súplice, parecendo implorar amor, afeto ou pelo menos a atenção que qualquer ser deve merecer.
Ele e a esposa envolveram a criança numa manta. Depois, a mulher segurou-a nos braços, para aquece-la, no mesmo colo que acalentava as netas.
A notícia do achado espalhou-se rapidamente pela rua. Amigos, vizinhos, curiosos foram interrogados. Ninguém vira a mãe do bebê. Opiniões, sugestões sensatas, palpites infelizes, muita solidariedade.
Chamara a polícia, uma vez que não havia outro caminho a seguir, e a recém-nascida foi levada ao Hospital a fim de receber socorros médicos.
A noite, sem sono, o casal tem o pensamento voltado para a criança abandonada.
Domingo, dia 1 de fevereiro.
Acompanhados da nora, os dois vão ao hospital para obter notícias da menina. “Não resistiu, morreu...”, informam. Na ficha da pequena falecida, apenas dois dados: sexo feminino, cor branca.
Essa história, quem conta é Bernardo Gongora, da cidade de São Paulo.
Enfim meninas, essa é mais uma história da vida real que nós do Colcha de Retalhos trazemos para que vocês possam refletir e meditar sobre o assunto.
Aguardamos sua história, queremos nos emocionar e viajar com você em um pedacinho de sua vida ou da vida de alguém que você conhece...
Mais uma vez deixo nosso contato caso queiram nos enviar um email contando um fato emocionante, polêmico ou até mesmo engraçado de sua vida...
Nosso email:vidarealcolcha@hotmail.com
Um grande abraço a todas e até a próxima.
Nine
14 Comentários:
Nineeee...eu amei!!!!!
Ele vai ficar MUITO feliz em ler tb!
Vou imprimir e mandar pra ele!!!!!!!
Beijooooos
Nossa, chorei agora!!! que lindo.. que triste realidade..
Nossa muito triste...triste mais ainda, é saber que num mundo moderno, coisas assim ainda acontecem...
bjss
É triste saber que ainda existam pessoas capazes de fazer tamanha crueldade!
Ainda bem que do outro lado, existem as que tem um coração enorme e cheio de amor pra compartilhar.
Te amo flor,
Rê
Historia real que escuto desde criança e até hoje emocion a a todos nós da familia.
Abs
Lindo né amiga, eu já tinha lido pelo email da Than e achado linda e triste...
Mas é bonito tb ver histórias preservadas e na família, e melhor podermos compartilhá-las com nossas leitoras queridas...
bjoooo flor!
Ai que triste...
Assim como a Rê não consigo entender o comportamento de algumas pessoas!
Bjks
Fui a nora que acompanhou o Bernardo até a porta da maternidade, dessa história.
Realmente um dia inesquecível onde uma vida veio por pouco tempo espiar esse mundo ingrato a tantos.
Na época minha filha Tatiana estava com 1 mês e Thais, irmã de Thania do blog "Uma colcha de Retalhos", com 9 meses e essa reportagem foi uma forma de deixar evidente que as crianças da casa não eram esse anjinho que passou por aqui rapidamente. Ficamos alertas e apreensivas que alguém viesse pegar algumas de nossas filhas pensando ser esse anjinho.
Até hoje comenta-se na família essa trite história. Hoje essa menina estaria com 33 anos.
O tempo passou, mas as energias que passamos a essa criança com certeza amenizaram seu sofirmento.
Beijos no coração desse bebê que foi amado por nós mesmo de passagem.
Beijocas carinhosas, Marcia
QUE LINDO.. foi um anjinho que o Senhor enviou para nos mostrar o quão é preciosa a vida.. e como devemos dar valopr as pequenas coisas..*-*
Nossa que coisa triste!!!
Meu Deus!!!
Parabens pela historia querida!!
bjus
Fiquei com os olhos marejados... Como alguém tem coragem de fazer uma brutalidade dessas de largar uma criança dessa maneira... Lamentável..... Só orando a Deus p q tenha misericórdia dessa mãe ou pai se ainda estiverem aqui...nunca se sabe....
Fiquei muito emocionada, e indignada tbm, afinal como alguém tem coragem de fazer isso com um anjinho do Senhor?? Simplesmente não da pra entender!!
Que Deus tenha misericordia dos pais deste bebê!
Lindo post!
Bjus
Infelizmente várias histórias como essas acontecem ao longo dos anos!
Felizmente Deus existe pra receber essas crianças e perdoar os que fazem tamanha crueldade!
A história é emocionante, uma lição de vida.
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